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A nostalgia, hoje, começou por uma visita ao "Je maintiendrai", onde se pode rever um diálogo de
La Grande Ilusion, ouvir um clip dos anos vinte americanos, esses do Jay Gatsby e do "Cotton Club", e ver alguns retratos de
Junkers, embora, quanto a estes últimos, para a época e o lugar as minhas nostalgias tenham mais a ver com os "corpos francos", contados pelo Dominique Venner em
Baltikum. E antes pelo Ernst Von Salomon, nos
Reprovados: a Marine Brigade do Comandante Hermann Ehrardt a tomar conta de Berlim, no
Kapp Putsch. Basta olhar para a pose do Kapp para perceber que era para perder mas foi magnífico, como operação. Igual ao 1REP sob o mando do Denoix de Saint-Marc - um e o último "herói francês" - a ocupar Argel, também para "Generais" que não sabiam muito bem para que queriam Argel. Quando sabem ficamos a saber deles - o Napoleão, o Franco e até o De Gaulle.
Nestas discussões sobre as direitas, quase sempre inúteis e às vezes raiando mesmo a indigência mental (e moral), um dos elementos que está ausente, por totalmente ignorado por estes aparatchiques sem aparelho e sem história, é o
factor estético de uma "cultura"original e identitária. Uma "cultura" política, entenda-se, porque a cultura geral é comum e geracional em tempo e não em lugar: nos anos 60, da direita ou da esquerda, gostávamos dos italianos - Fellini, Visconti, Antonioni (e das italianas, da Loren à Cardinale), do "cinema negro" anglo-saxónico e descobríamos a Literatura pelos "grandes" russos e pelo romance francês do século XIX - Stendahl, Balzac, Zola, Proust. Mas a "cultura" política é outra coisa . Falamos depois.
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