WESTERN SPAGHETTI
"No Festival de Veneza defendeu-se que se não fossem esses filmes com pistoleiros brutais, ecos e assobios da música de Morricone, o cinema não seria o que é hoje." (Público, 7 de Setembro, 2007, "Um molho especial chamado western spaghetti"). Pois não: mas estaríamos melhor se fosse o que era ontem ou ante-ontem, o de John Ford ou Anthony Mann ou Delmer Daves ou mesmo o de Budd Boeticher, André de Toth e muitos outros (para falar de westerns), ou dos grandes realizadores italianos dos pós-guerra e do pós-pós-guerra - e por aí fora. Mas temos de voltar ao assunto (até para lembrar também, mais demoradamente, os críticos da Présence du Cinéma de Michel Mourlet, um "fascista" que se perdeu para a crítica de cinema mas continua a escrever, que nos anos 60 tomaram a sério o peplum, os Hércules contra Maciste, o Riccardo Freda, o Vittorio Cottafavi e outros realizadores tão menores como os italo-germano-espanhóis do Faroeste de super pacotilha mas com obra apesar de tudo mais respeitável). Reapreciaremos isso tudo - se formos capazes - em próximos posts e na revista. Tentarei violentar a minha preguiça e a minha incompetência e incluir imagens - que neste caso fazem mesmo falta.
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