QUE FITA VAI HOJE? - CADA VEZ PIOR
"Cada vez pior" é o título de uma das colectâneas de crónicas e outras produções de André Brun - que aqui homenageamos uma vez mais - e é o nosso destino: já lá vão quase oito dias sem pôr os pés neste blog, nem sequer para falar de cinema. Malhas que a actividade editorial tece. Os filmes exibidos na televisão mais vulgar de lineu também não têm sido muito entusiasmantes, valha a verdade, embora, querendo e podendo, haja sempre por onde encontrar o fio à meada. Hoje são "repostos" de novo dois filmes para que vale a pena chamar a atenção todas as muitas vezes que vão reaparecendo: Psycho, de Alfred Hitchcock (Psico, 1960), entre outras coisas um dos mais brilhantes exercícios "gráficos" do cinema moderno, às 23.50, no AXN, e para noctívagos endurecidos Fargo (Fargo, 1996), um dos melhores filmes dos irmãos Coen, às 02.00 da manhã, no Hollywood. Neste mesmo canal, Prova de vida (Proof of life, 2000), às 23.10, e Um pai à maneira (Big Daddy, 1999), às 21.30, é mais para efeitos clínicos: Taylor Hackford não está muito vivo como realizador do primeiro e, no segundo, Adam Sandler não nos convence, mais uma vez, de que possa ser o novo grande "cómico" dos nossos dias, embora as bilheteiras digam, ao que parece, o contrário. No TCM, além de uma nova exibição de Westworld (O Mundo do Oeste, 1973), ainda há pouco aqui falado - às 23.15 - é exibido daqui a bocadinho, às 20.00, O prémio (The Prize, 1963) - uma curiosidade da "guerra fria", realizado por Mark Robson, outro vieux routier, que quiz o acaso que assinasse o último filme de Humphrey Bogart, um filme "negro" tardio (según se mire, claro, onde começa e acaba o cinema "negro" que tem tido várias encarnações), Mais dura será a queda (The Harder they Fall, 1956).
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