QUE FITA VAI HOJE? - AINDA NÃO É TARDE DEMAIS
O programa desta noite é simples: às 23.35, no Hollywood, Manhattan (1979), de Woody Allen, que não garanto que seja o seu melhor filme, mas está certamente entre os melhores e é dos mais - como dizer? - "emblemáticos". Uma entrada esplendorosa com a música de Gershwin e as imagens a preto e branco de Gordon Willis chega para o recomendar. É também o amadurecimento da persona cinematográfica de Diane Keaton - que tem uma réplica que gosto de repetir: I can't plan that far ahead! (O protagonista masculino acaba de lhe dizer que daí a quinze dias já vai estar arrependida de o deixar e voltar para o antigo amante.) E um notável pequeno papel "antipático" de Meryl Streep. À tarde - se tratássemos de matinés -teríamos recomendado, às 16.00, na RTP Memória, O homem que nunca existiu (The man that never was, 1956), um filme de espionagens na II Guerra Mundial, realizado por Ronald Neame, nos primeiros anos do cinema-aos-copos (uma gracinha da época) por contraposição ao cinema aos cálices de certas salas de pequenos écrans; e, às 17.00, no Holywood, Stalag 17 (O inferno na terra, 1953) um filme que escandalizou muita gente, numa fase mais flagrantemente amarga de Billy Wilder, nos anos 50, em que se sucederam Sunset Boulevard (1950), Ace in the hole, também conhecido por The Big Carnival (1951) e este retrato politicamente incorrecto de um campo de prisioneiros na Alemanha nacional-socialista em guerra.
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