Nostalgias 20: outras chuvas
O temporal de ontem deixou marcas por toda a cidade e aqui ao pé da porta - no pátio - arrancou de raiz mais uma árvore; hoje de manhã, na Alameda e no Jardim do Campo Grande, havia restos de guarda-chuvas despedaçados; e poças de água e lama, ramos, bocados de árvores, restos.
Lembrei-me de outras chuvas, imaginárias, reais, mais civilizadas ou selvagens, chuvas da Paris da Belle Époque, de Nova Iorque dos anos 50, dos pintores do Porto e da Foz da volta do século XX, do neo-realismo italiano, da literatura asiática e africana dos anglo-saxónicos, do Conrad ao Somerset Maughan, este autor de um admirável conto "Chuva", que li na adolescência, na "Miniatura". Vou ver neste week-end se encontro algumas destas chuvas. Para já fica uma, parisiense, proustiana, onde apetece estar.
1 Comentários:
Chuva... De facto, Conrad e Maugham. Em Paris, Proust, talvez...?
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