DEZ GRANDES PORTUGUESAS
Resposta de Jaime Nogueira Pinto ao inquérito do Jornal 24 Horas, sobre “Dez grandes Portuguesas”:
1) D. Filipa de Lencastre – O factor materno e feminino da Ínclita Geração a quem deve atribuir-se muitas das qualidades dos “Infantes de Aviz”.
2)D.Luisa de Gusmão – A mulher corajosa e ambiciosa, que empurra D. João IV para a Restauração.
3) Rainha D. Leonor – A primeira grande organizadora da solidariedade e da caridade entre os Portugueses.
4) Rainha Santa Isabel – O espírito da caridade e da arbitragem e moderação do poder.
5) Padeira de Aljubarrota – Símbolo da independência nacional e da resistência popular ao invasor.
6) Maria da Fonte – Símbolo da resistência popular aos poderes domésticos sentidos como iníquos.
7) D. Inês de Castro – A tragédia romântica perante a Razão de Estado, imortalizada por Camões e Montherlant em “La Reine morte”.
8) Isabel Fernandes - “A velha de Diu”, heroína de dois cercos, simboliza as “mulheres do Império”.
9) Infanta D. Maria – Ter sido, em verdade ou imaginação, amada por Camões, é muito importante.
10) Margarida Dulmo - é uma “heroína” da ficção, a heroína do “Mau Tempo no Canal” de Vitorino Nemésio. Mas é extraordinária uma mulher assim.
PS: Não escolhi, por princípio, nenhuma mulher viva porque acho que a “Grandeza” carece de “tempo histórico” para a confirmação. Estas mulheres são, também, símbolos, poderes indirectos, actuando nos homens ou através deles, isto é tendo mais influência que poder. Mas era o resultado das condições da época. E a influência é – sobretudo hoje – mais permanente que o poder.
Jaime Nogueira Pinto
1) D. Filipa de Lencastre – O factor materno e feminino da Ínclita Geração a quem deve atribuir-se muitas das qualidades dos “Infantes de Aviz”.
2)D.Luisa de Gusmão – A mulher corajosa e ambiciosa, que empurra D. João IV para a Restauração.
3) Rainha D. Leonor – A primeira grande organizadora da solidariedade e da caridade entre os Portugueses.
4) Rainha Santa Isabel – O espírito da caridade e da arbitragem e moderação do poder.
5) Padeira de Aljubarrota – Símbolo da independência nacional e da resistência popular ao invasor.
6) Maria da Fonte – Símbolo da resistência popular aos poderes domésticos sentidos como iníquos.
7) D. Inês de Castro – A tragédia romântica perante a Razão de Estado, imortalizada por Camões e Montherlant em “La Reine morte”.
8) Isabel Fernandes - “A velha de Diu”, heroína de dois cercos, simboliza as “mulheres do Império”.
9) Infanta D. Maria – Ter sido, em verdade ou imaginação, amada por Camões, é muito importante.
10) Margarida Dulmo - é uma “heroína” da ficção, a heroína do “Mau Tempo no Canal” de Vitorino Nemésio. Mas é extraordinária uma mulher assim.
PS: Não escolhi, por princípio, nenhuma mulher viva porque acho que a “Grandeza” carece de “tempo histórico” para a confirmação. Estas mulheres são, também, símbolos, poderes indirectos, actuando nos homens ou através deles, isto é tendo mais influência que poder. Mas era o resultado das condições da época. E a influência é – sobretudo hoje – mais permanente que o poder.
Jaime Nogueira Pinto
5 Comentários:
Caro Professor,
Gostava de lhe enviar um documento, mas o mail da FP parece que já não é o mesmo.
O meu contacto é jtaval@hotmail.com.
Cumprimentos,
Zé Maria Tavares de Almeida
Pena é que Fátima Felgueiras e outras autarcas que por aí pululam careçam ainda de “tempo histórico” para uma avaliação mais abalizada. Temos de dar tempo ao tempo.
Não haverá aí uma confusão entre D. Filipa de Vilhena e D. Luísa de Gusmão (a mulher de D. João IV que de facto o empurrou para a Restauração)?
Toda a razão,Pedro Botelho,lapsus epochae!Corrigido e agradecido.JNP.
Jose Maria,amanhã mando-lhe o endereço certo.
Se fosse incluir as vivas...como é que você se livrava de lá meter a Zezinha? E com muita justiça!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial