QUE FITA VAI HOJE? - DIA SIM
Vem mesmo a calhar. Hoje, às 22.15, no TCM, passa um clássico de John Sturges de que falámos há poucos dias: A conspiração do silêncio (Bad Day at Black Rock, 1955). É uma das primeiras grandes lições sobre o uso dramático e cinematográfico do cinemascópio, no mesmo ano feliz em que Elia Kazan também usava magistralmente o novo formato em A Leste do Paraíso (East of Eden), o filme que revelou James Dean. Richard Fleischer também não tinha feito má figura com o seu Vinte mil léguas submarinas (20.000 leagues under the sea, 1954) e haveria de re-explorar as virtualidades o formato em O estrangulador de Boston (The Boston Strangler, 1968). No filme de hoje, protagonizado por Spencer Tracy, podem ser vistos Robert Ryan e Lee Marvin, além de Ernst Borgnine num dos papéis de "besta humana" que à época lhe estavam destinados (outro desses papéis e outro filme em estupendo cinemascope, a preto e branco: Até à eternidade, de Fred Zinneman, 1953). A fotografia de A conspiração do silêncio é de William C. Mellor, director de fotografia, e que fotografia, de Um lugar ao Sol de George Stevens e de vários dos grandes westerns de Anthony Mann. A fotografia é um elemento muito importante na economia dramática deste filme, que é vulgar designar por "um western moderno".
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