Ungern
Há 120 anos atrás, mais precisamente em 22 de Janeiro de 1886, nasceu aquele que viria a ficar conhecido como o "Barão Negro", o "deus da guerra" ou o "Barão Louco", o famoso General-Barão Roman Feodorovich von Ungern-Sternberg, imortalizado por Corto Maltese nas suas incursões pela Sibéria.
Jean Mabire, entre outros, escreveu já a sua biografia: "Le Dieu de la Guerre: Ungern", editado pela Art et Histoire d'Europe nos já longínquos anos 80 (e agora reeditado na Livre de Poche). Trata-se de uma obra apaixonante e que se lê num ápice, tal a cadência dos episódios aí descritos.
General branco, ao lado de oficiais como os Generais Semenov, Wrangel ou Kornilov, ou o Almirante Kolchak, Ungern ficará para sempre conhecido pelas suas muitíssimo eficazes tácticas no combate aos comunistas. Tácticas marcadas pela sua admiração por Gengis-Khan e pelos mongóis e caracterizadas pela maior das violências, perpetradas pela horda que sempre o acompanhava. Do combate aos soviéticos depressa passou para as suas próprias guerras, com incursões na China, para restaurar a dinastia Qing, ou, mais tarde, na Mongólia, procurando instalar aí o seu Reino como ponto de partida para a criação de um grande império asiático.
Com as suas aventuras, acabou por ser o último general branco a enfrentar Lenin, vindo a morrer em 1921, executado pelos comunistas, depois de traído por um dos seus próximos. Contudo, o seu símbolo (o "U" = ferradura) será para sempre lembrado nas estepes da Mongólia todas as vezes que por aí passar um cavaleiro. Uma marca de sangue, da cor dos seus inimigos.
Jean Mabire, entre outros, escreveu já a sua biografia: "Le Dieu de la Guerre: Ungern", editado pela Art et Histoire d'Europe nos já longínquos anos 80 (e agora reeditado na Livre de Poche). Trata-se de uma obra apaixonante e que se lê num ápice, tal a cadência dos episódios aí descritos.
General branco, ao lado de oficiais como os Generais Semenov, Wrangel ou Kornilov, ou o Almirante Kolchak, Ungern ficará para sempre conhecido pelas suas muitíssimo eficazes tácticas no combate aos comunistas. Tácticas marcadas pela sua admiração por Gengis-Khan e pelos mongóis e caracterizadas pela maior das violências, perpetradas pela horda que sempre o acompanhava. Do combate aos soviéticos depressa passou para as suas próprias guerras, com incursões na China, para restaurar a dinastia Qing, ou, mais tarde, na Mongólia, procurando instalar aí o seu Reino como ponto de partida para a criação de um grande império asiático.
Com as suas aventuras, acabou por ser o último general branco a enfrentar Lenin, vindo a morrer em 1921, executado pelos comunistas, depois de traído por um dos seus próximos. Contudo, o seu símbolo (o "U" = ferradura) será para sempre lembrado nas estepes da Mongólia todas as vezes que por aí passar um cavaleiro. Uma marca de sangue, da cor dos seus inimigos.
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