CARTA DA BULGÁRIA
Sei que não se trata de uma das paragens mais conhecidas dos portugueses e, decerto, não é das que desperta mais curiosidade. Contudo, devo dizer que tenho muita simpatia pela Bulgária, por Sófia, pelas suas paisagens e pelas suas gentes. A sua hospitalidade é dificilmente ultrapassável e a sua culinária tem algumas surpresas que vão muito para além das saladas de iogurte acompanhadas de rakya.
Há aspectos que atraem inevitavelmente na Bulgária. Seja a forma simpática como receberam de volta o Rei Simeão, seja a recuperação das tradições, seja sobretudo a forma como pretendem ultrapassar a herança de miséria deixada pelo regime comunista. Hoje, a Bulgária é possivelmente o país mais pobre da União Europeia e aquele que terá uma imagem mais fraca no exterior. Contudo, quem experimentou viajar pelas suas verdes planícies, atravessar os montes Balcãs ou ir dar um mergulho a Varna, no Mar Negro, sabe bem que estamos num país cheio de potencialidades e que, decerto, saberá recuperar e dar finalmente às suas gentes a justiça e felicidade por que tanto anseiam.
Portugal não será certamente dos países que mais marcam a sua presença em terras búlgaras, mas, também aí, algumas das nossas empresas estão presentes, ao mesmo tempo que a cooperação vai avançando, seja no campo cultural, militar ou económico. Falta-nos agora divulgar um pouco o turismo: é que se trata de dois povos que têm um grande desconhecimento recíproco, muito embora tenham imenso a oferecer neste campo.
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