ADIEU MON AMI - A SHORT MEMOIR OF JACQUES JONET
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Conheciamo-nos há quase 30 anos, e entre o"Clube"de Vaduz, "Le Cerle "e as vindas dele a Lisboa (raras) e minhas a Bruxelas (mais frequentes) devemos ter estado cerca de 100 vezes ao longo destes anos e em quatro continentes.Tempo e espaço para fazer uma amizade, que se estendeu à Zèzinha e à Martine. O Jacques tinha 2 metros macissos; eu não chego (para minha pena, mas habituei-me e fui dando para o gasto) ao 1,70mts. Como nos dávamos muito e pensávamos parecido, c'était le "Grand Belge" et "le petit portugais"-uma dupla com alguma capacidade de reflexão e reacção.
O Jacques era há muitos anos PDG das Éditons du Lombard, de Bruxelas uma referência da banda desenhada. Mas era e foi nessa condição e acção que o conheci um combatente e militante dos valores católicos, conservadores - ou melhor tradicionalistas - anticomunistas, etc.,etc. Fizemos juntos algumas "guerras"da Guerra Fria (éramos amigos de um importante "routier" desse período, Brian Crozier) e ainda tentámos encontrar outras sinergias, por exemplo "africanas". O Jacques era coerente, corajoso, religioso, com um grande sentido de humor e da Amizade. Os seus códigos de vida tinham muito a ver com as regras da Cavalaria; da Cavalaria à séria - ser fiel a Deus, combater o bom combate, defender os fracos, pôr no lugar os soberbos e outras espécies de malfeitores. Não são costumes muito populares hoje em dia, mas ele não se incomodava muito com isso.
Eu também não.Deus o receba e o ressuscite no dia da Última Páscoa.P.N.A.M.
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