CARTA DA ESLOVÉNIA

O país, de facto, teve uma evolução impressionante e em escassos anos. Não falamos apenas na rapidez com que se adaptou aos requisitos para a sua adesão à NATO e à União Europeia e o terem sido os primeiros na região a aderirem ao euro. Não, o que impressiona no caso esloveno é a sua atitude positiva perante a vida, que os levou a conseguir uma modernização quase generalizada das infra-estruturas, a captar investimento estrangeiro, a pôr o país na rota do turismo internacional e a fazer com que a Eslovénia, pequena em área geográfica, se tornasse fundamental para o trânsito e os contactos entre diversos países. Hoje o seu porto de Koper faz já concorrência aos portos italianos; a sua indústria, embora limitada a alguns nichos de mercado, é já uma referência e, dentro de pouco mais de seis meses, logo a seguir a Portugal, estará a presidir à União Europeia.
Muitas vezes falamos no problema da dimensão para justificar o atraso português. Convém que olhemos para a Eslovénia para vermos que a explicação tem de ser outra.
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