quinta-feira, maio 31, 2007

CARTA DE WASHINGTON

O Jaime falou há não muito tempo de Washington. Contudo, também para mim, continua uma cidade fascinante que é sempre agradável visitar. O Mall com os seus monumentos e vistas soberbas; os museus da Smithsonian, para onde está prevista a abertura, em breve, de uma grande exposição sobre o contacto de culturas promovido pelos portugueses e sobre a forma como esses outros povos nos vêem; alguns museus particularmente originais, como o dedicado ao índio americano; outro extraordinário sobre arte oriental (infelizmente, o de História americana estava fechado para obras); o Potomac, com as suas águas alimentando a Tidal Basin rodeada das cerejeiras oferecidas pelo governo do Japão; a encantadora Georgetown, ou ainda os arredores, com destaque para a Old Town de Alexandria, embora aqui seja de destacar não apenas o restauro perfeito das casas e ruas tradicionais, mas também o avanço inexorável do turismo de massas, com o correspondente aumento brutal de restaurantes e lojas de souvenirs.

Mas Washington é também o comércio nas ruas do centro (o dólar está barato). Antes de mais (claro!) as livrarias, sobretudo a Barnes & Noble de Georgetown, onde nos abastecemos das revistas conservadoras que não conseguimos encontrar em mais lado nenhum. Também as novidades e as excelentes promoções. Local que nunca fica por visitar!

Outra característica importante da capital norte-americana é a profusão de raças e culturas. Estatísticas recentes anunciavam que a sua população negra representa 58% do total. A comunidade chinesa praticamente duplicou e a hispânica está também em rápida ascensão. Os restantes, lá vão diminuindo alegremente, por entre abortos e sonhos de riqueza material.

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