MANUEL GAMA (1929-2007)
Alguma coisa faremos de mais sério em memória do Manuel Gama, amigo de sempre, desaparecido já lá vai um mês (morreu no Rio, em fins de Abril - o tempo não passa, voa). Vivia no Brasil desde 1974. Nestes últimos trinta e tal anos vimo-nos três ou quatro vezes, há muitos anos, no Rio - noutra vida - e, em Lisboa, nas suas poucas visitas. A última, se não me engano, já lá vão quase dez anos. Do que nós perdemos, havemos de falar - e, sobretudo, de quem Portugal perdeu, um dos espíritos mais originais e mais penetrantes do nosso século XX e um crítico e escritor sem paralelo. Há tempos, tínhamos recordado no Futuro Presente um dos seus definitivos textos de crítica cinematográfica ("A Grande Farsa", nº52). É indispensável recordar tudo o resto, do seu magistral ensaio Cinema e Público em Portugal à ficção de "Os Muros Amarelos", de que a revista Tempo Presente publicou algumas amostras.
1 Comentários:
Queria perguntar se têm mais alguma coisa publicada sobre o meu pai, Manuel Gama. Vão expor algumas fotografias dele em Brasília, e pedem-me alguns elementos biográficos dele, que eu não tenho.
Muito obrigada,
Filipa da Gama
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