ELEIÇÕES AMERICANAS: UM MUNDO SEM MELODIA
Também torço até certo ponto pelo Senador McCain. What else? Mas estas eleições americanas são eleições sem alma: está-se sempre à espera que os bonecos se desmanchem e apareçam os mecanismos que os fazem viver. McCain acabou por sucumbir à tentação de puxar dos seus galões militares e mostrou-se mesquinho e desastrado no último debate com Romney - mas, de facto, eliminou-o da corrida, e Romney (Romney!) era quem estava melhor colocado para lhe disputar a nomeação: os assessores é que devem ter razão; nós, treinadores de bancada, não percebemos nada. Estes candidatos à liderança dos US of A, e do mundo, talvez não sejam piores do que muitos dos outros que os antecederam - mas havia uma certa frescura e um certo entusiasmo na política americana, mesmo nos seus aspectos mais sórdidos, manipulativos e brutais, que parecem ter desaparecido para sempre.
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