QUE FITA VAI HOJE? - ONTEM E ANTEONTEM
Está em dívida um comentário mais extenso a propósito de O Planeta Proibido, para cuja exibição televisiva chamei a atenção há dias. Este filme é geralmente considerado bastante acima da média do cinema de ficção científica da sua época, e mesmo para além dela. Baseado no entrecho da Tempestade de Shakespeare foi um filme em quase meio século precursor da moda das "actualizações" das peças do Bardo. Há muito tempo que não o revejo senão em bocadinhos - e ainda não foi desta que o consegui tornar a ver - mas pelas amostras penso que não será despropositado continuar a pensar que em termos literários, cenográficos, dramáticos e cinematográficos continua a merecer alguma consideração e pode ser mantido no seu pedestal (com a curiosidade de ter como galã sério Leslie Nielsen, um actor que depois se dedicou quase exclusivamente à farsa mais burlesca e soez, do género "Academia de Polícia"). Os azares da programação fizeram que num curto espaço de tempo tivéssemos a oportunidade de ver sucessivamente este "clássico" dos anos 50 e dois exemplares da "nova" ficção científica cinematográfica de fins dos 70, anos 80 e seguintes: Estranhos Prazeres (Strange Days, Kathtryn Bigelow, 1995, com argumento de James Cameron, o autor de Abismo, um Encontros na Terceira Fase (Close Encounters of the Third Kind, Spielberg, 1977) submarino ou Aliens, uma das sequelas de O oitavo passageiro) e, justamente, o primeiro Alien (1978), do cineasta que reiventou o género e pôs o genial Philip K. Dick no mapa cinematogáfico, e não só, com Blade Runner (Ridley Scott, 1982). E isto nunca mais acabava, mas fico por aqui.
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