A bolsa e a vida
O caso dos "cartoons" é um exemplo do conflito de visões do mundo, embora não na forma como é maniqueisticamente apresentado: de um lado o "Ocidente", com os valores politicamente correctos da tolerância, do iluminismo , do progresso, da liberdade; do outro o Islão medieval, reaccionário, primitivo e obscurantista.
Esta é a visão à filme de cow-boys, onde os bons são os inteligentes que não acreditam em coisa nenhuma senão na sua própria descrença - e no seu consequente direito a impô-la ou pregá-la aos que acreditam, como forma de os "esclarecer", "doutrinar", "civilizar", etc. Porque os crentes já não forçam os não-crentes a crer...
Esta atitude, que vem no fundo de um "complexo de superioridade" civilizacional, que os politicamente correctos não querem admitir, estende-se, também, no nosso mundo, às agressões rotineiras, na nossa TV, em programas televisivos humorísticos, contra as convicções, os sacramentos e os símbolos dos cristãos.
Os mesmos que exigem um irrepreensível respeito pelas "orientações sexuais" ou as "minorias", desrespeitam, grosseiramente, boçalmente, as convicções religiosas dos seus compatriotas católicos ou cristãos.
A diferença é que o espírito cristão dos "cristãos" na Europa os leva, hoje, a intimidar-se, a não reagir, a não ligar. Os islâmicos, com outra sensibilidade, agravada pela problemática histórico-política de um Ocidente que lhes quis impôr modelos, reagem violentamente, brutalmente, excessivamente, à provocação. Perdendo assim razão e deixando que a "rua árabe" seja manipulada por elementos políticos radicais, interessados no tal conflito de religiões e civilizações.
Já me parece legítimo o boicote económico aos produtos de países donde partam estes insultos gratuitos. Aí, o mercado funcionará e as empresas lesadas, que são capazes de ser anunciantes dos patrocinadores dos media em questão, tratarão de se defender. É a mão invisível, do ilustrado Adam Smith.
(em resposta a um inquérito do DN)
Esta é a visão à filme de cow-boys, onde os bons são os inteligentes que não acreditam em coisa nenhuma senão na sua própria descrença - e no seu consequente direito a impô-la ou pregá-la aos que acreditam, como forma de os "esclarecer", "doutrinar", "civilizar", etc. Porque os crentes já não forçam os não-crentes a crer...
Esta atitude, que vem no fundo de um "complexo de superioridade" civilizacional, que os politicamente correctos não querem admitir, estende-se, também, no nosso mundo, às agressões rotineiras, na nossa TV, em programas televisivos humorísticos, contra as convicções, os sacramentos e os símbolos dos cristãos.
Os mesmos que exigem um irrepreensível respeito pelas "orientações sexuais" ou as "minorias", desrespeitam, grosseiramente, boçalmente, as convicções religiosas dos seus compatriotas católicos ou cristãos.
A diferença é que o espírito cristão dos "cristãos" na Europa os leva, hoje, a intimidar-se, a não reagir, a não ligar. Os islâmicos, com outra sensibilidade, agravada pela problemática histórico-política de um Ocidente que lhes quis impôr modelos, reagem violentamente, brutalmente, excessivamente, à provocação. Perdendo assim razão e deixando que a "rua árabe" seja manipulada por elementos políticos radicais, interessados no tal conflito de religiões e civilizações.
Já me parece legítimo o boicote económico aos produtos de países donde partam estes insultos gratuitos. Aí, o mercado funcionará e as empresas lesadas, que são capazes de ser anunciantes dos patrocinadores dos media em questão, tratarão de se defender. É a mão invisível, do ilustrado Adam Smith.
(em resposta a um inquérito do DN)
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