Calçada à portuguesa
Sinceramente, não estão um bocadinho fartos da calçada à portuguesa? Reparem, eu adoro este tipo de calçada e acho que o devemos preservar e manter, sobretudo junto a alguns monumentos e em algumas artérias mais emblemáticas da capital e de outras cidades do País. Não me passa pela cabeça que seria bom, por exemplo, acabar com ela em zonas como a rua Augusta, ou a avenida da Liberdade, ou ainda na rua Direita, em Cascais. Mas será que se justifica em todas as ruas e ruelas das nossas cidades?
A verdade é que tudo aquilo que apreciamos na calçada à portuguesa, perde-se quando a vemos tão maltratada como ela se encontra hoje em dia. De facto, como é que podemos descobrir algum encanto numa calçada que é sistematicamente abandonada e cuja manutenção é descurada. Não está generalizada uma situação marcada por buracos constantes, pedras escorregadias e dejectos de cães a cada metro? Não se torna cansativo caminhar a evitar sistematicamente uma escorregadela, um pé torcido ou uma sola suja? Não estão fartos?
Como é que podemos viver nas nossas ruas, nos nossos bairros tradicionais, com esta situação? Quantos de nós não evitamos os passeios (destinados aos cães e respectivos donos, ou aos carros, ou às obras constantes e nunca concluídas) e nos habituamos a caminhar pela estrada?
Penso que é tempo de termos uma discussão séria sobre este assunto. Das duas uma: ou se passa a assegurar uma manutenção eficaz da calçada à portuguesa e se adopta a decisão de multar os donos dos cães que tornam intransitáveis as nossas ruas; ou, então, optemos por mantê-la apenas nalguns locais mais emblemáticos e mais voltados para o turismo e adoptemos o tipo de chão de todas as cidades europeias. É triste, mas a actual situação é-o ainda mais!
P.S. - Reparem que fui simpático e que, por respeito pelo leitor, ilustrei este post com imagens que não traduzem minimamente a realidade das ruas de Lisboa.
A verdade é que tudo aquilo que apreciamos na calçada à portuguesa, perde-se quando a vemos tão maltratada como ela se encontra hoje em dia. De facto, como é que podemos descobrir algum encanto numa calçada que é sistematicamente abandonada e cuja manutenção é descurada. Não está generalizada uma situação marcada por buracos constantes, pedras escorregadias e dejectos de cães a cada metro? Não se torna cansativo caminhar a evitar sistematicamente uma escorregadela, um pé torcido ou uma sola suja? Não estão fartos?
Como é que podemos viver nas nossas ruas, nos nossos bairros tradicionais, com esta situação? Quantos de nós não evitamos os passeios (destinados aos cães e respectivos donos, ou aos carros, ou às obras constantes e nunca concluídas) e nos habituamos a caminhar pela estrada?
Penso que é tempo de termos uma discussão séria sobre este assunto. Das duas uma: ou se passa a assegurar uma manutenção eficaz da calçada à portuguesa e se adopta a decisão de multar os donos dos cães que tornam intransitáveis as nossas ruas; ou, então, optemos por mantê-la apenas nalguns locais mais emblemáticos e mais voltados para o turismo e adoptemos o tipo de chão de todas as cidades europeias. É triste, mas a actual situação é-o ainda mais!
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