Efeitos perversos?
Quarenta por cento dos muçulmanos de Inglaterra entre os 16 e os 24 anos preferiam viver sob a lei da sharia, trinta e seis por cento acham que qualquer pessoa que se converta a outra religião deve ser "castigada com a morte", treze por cento são admiradores da Al-Qaida, etc. - diz um estudo realizado e publicado há pouco em Inglaterra pelo centro de estudos Policy Exchange. Nas palavras de um dos principais autores do estudo, Munira Mirza, The emergence of a strong Muslim identity in Britain is, in part, a result of multicultural policies implemented since the 1980s which have emphasized difference at the expense of shared national identity and divided people along ethnic, religious and cultural lines.
3 Comentários:
Convém agradecer todas essas benesses multiculturais aos corações de ouro que historicamente -- e desinteressadamente, se esquecermos a ninharia do estado nuclear de Israel criado a partir de
nada -- tanto por elas pugnaram e agora tanto fazem para combater o aparecimento de «socialismos árabes» capazes de fazer avançar a laicização dos sectores menos reaccionários do Islão...
Ah, sim, e' verdade, já me esquecia: não pode ser porque a única receita inteligente para o mundo islâmico é a democracia jeffersoniana, aqui, agora, já, e nem mais um ba'atista prás colónias!...
Só que o problema das religiões de matriz judaica -- como o Ocidente pós-cristão se deveria lembrar -- é que uma vez implantadas, se são difíceis de modificar a partir de dentro, são praticamente impossíveis de modificar a partir de fora...
Julgo que o centro de estudos Policy Exchange deveria estar mais preocupado com exercícios antiterroristas efectuados pelo governo britânico que tiveram lugar exactamente no mesmo dia, à mesma hora e nas mesmas estações de metro que os atentados do 7 de Julho.
AQUI: http://www.youtube.com/watch?v=JKvkhe3rqtc
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