Contra o Aborto
Choca-me a hipocrisia daqueles que se arvoram em grandes defensores da humanidade (da ecologia, das baleias, dos rios), dos direitos humanos (entre eles o direito à vida), da liberdade, que condenam a guerra, o crime, a pena de morte, mas que acham naturalíssimo matar uma criança que vive já no seio de sua mãe.
A esses todos, gente que não consigo compreender, dedico-lhes este pequeno poema de um dos nossos maiores poetas:
"Homens, quando virá esse mundo melhor,
Onde as crianças não
Padeçam com a sua e alheia dor,
Tenham, além do amor, o tecto e o pão?"
A esses todos, gente que não consigo compreender, dedico-lhes este pequeno poema de um dos nossos maiores poetas:
"Homens, quando virá esse mundo melhor,
Onde as crianças não
Padeçam com a sua e alheia dor,
Tenham, além do amor, o tecto e o pão?"
8 de Novembro de 1979
António Manuel Couto Viana
2 Comentários:
É uma perplexidade interessante, e a sua inversa será assim: «Choca-me a hipocrisia daqueles que se arvoram em grandes defensores dos direitos do zigoto, do embrião, do feto (ainda que nem sequer possua um sistema nervoso central em operação), mas que acham naturalíssimo que o país participe em agressões militares ilegais que matam crianças e adolescentes, e suas mães, e pais, e avôs, para «chocar e abismar» regimes culpados de ocultação de ridículas "ADMs" que toda a gente sabe que não existem (Iraque) ou do pretensamente abominável crime de "negacionismo do Holocausto" (Irão, num futuro que se prevê muito próximo)».
É um mundo rico em fontes de perplexidade, este em que vivemos...
Estou absolutamente de acordo com o Pedro Botelho. E você, António Manuel Couto Viana?
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