Odete Santos no seu melhor
Filha de um Partido cujo pedigree democrático é conhecido de todos, a deputada comunista Odete Santos, no rescaldo do referendo, usou contra não me lembro quem o argumento terrorista de que Salazar, no plebiscito da Constituição de 1933, "também interpretou a abstenção como voto a favor". É um velho recurso dialéctico do partido que sempre defendeu e aplicou à mão armada, quando pode, o princípio de que as suas "maiorias políticas" (mesmo com 7,5% de votos) valem mais do que quaisquer maiorias simplesmente "aritméticas". Mas não tinha nada que ver com o que se discutia ontem: no famoso plebiscito de 1933 o significado da abstenção era, goste-se ou não do sistema, parte das regras do jogo conhecidas antecipadamente - e não uma interpretação a posteriori.
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