SMART MONEY
Vem nos jornais que Barack Obama já tem um "cofre de guerra" quase tão cheio como o de Hillary Clinton. As contas de campanha servem de indicador das tendências de voto. No campo do Partido Democrático também correm pela nomeação para a candidatura, com diferentes fortunas, Al Gore e o untuoso John Edwards. No campo Republicano está à frente no voto "verde" Mitt Romney, um nome que pouco dirá aos portugueses. Rudolph Giuliani e John Mc Cain também correm, mas com fortuna inferior. O dinheiro não é o nervo só da guerra - também do combate político, especialmente em regime democrático. Quem não cresce em dinheiro tem poucas possibilidades de aparecer. Como noutras áreas da vida democrática aplica-se o velho ditado da grande democracia norte-americana: money talks. É um dos mais directos "custos da Democracia", Deus a guarde. Mas claro, como li há muito tempo num cartaz de um grande banco no aeroporto de Genève, o dinheiro talvez fale mas "a riqueza sussurra" (wealth whispers). Se pudermos, havemos de falar mais detidamente nestas questões, na Revista. Não votaremos nas eleições presidenciais americanas - mas se calhar devíamos poder votar, como propunha ironicamente Régis Debray no seu "O Édito de Caracala - Defesa dos Estados Unidos do Ocidente", Guimarães Editores, 2004.
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