segunda-feira, maio 28, 2007

PORTUGAL CONTEMPORÂNEO: SIM E NÃO

Vasco Pulido Valente voltou esta semana ao caso do Professor Fernando Charrua, que toda a gente já deve conhecer (o professor suspenso e objecto de um processo disciplinar por supostas injúrias ao Primeiro Ministro).
Na primeira crónica que dedicou ao assunto, explicava que "Para quem não saiba, isto não sucedia durante a própria Ditadura, que nunca perseguiu ninguém por um "comentário jocoso" sobre Salazar (ou, por maioria de razão, sobre Caetano). Tanto quanto me lembro, o 'culto da personalidade' não chegava ao extremo absurdo a que chegou hoje". Lembra bem e para o confirmar basta rever, por exemplo, a "Canção de Lisboa" - que era um filme exibido nos cinemas e não um comentário feito em privado - e reparar nas várias piadas que lá estão sobre o "Estado Novo", etc.
Mas a memória já atraiçoa o nosso historiador quanto a episódios mais recentes. Todos nós sabemos, também, que não é verdade que Fernando Charrua seja "o primeiro português condenado por um crime político depois do '25 de Abril' " nem mesmo "se quiserem, do 25 de Novembro".

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