SALAZAR E A ECONOMIA
Juan Velarde Fuertes, nosso amigo, eminente professor de economia e de outras coisas e colaborador da revista Futuro Presente (veja-se, ultimamente, o nosso número 59), publicou no jornal de Madrid Expansión uma recensão do livro organizado por Jaime Nogueira Pinto e recentemente reeditado pela Bertrand Salazar visto pelos seus próximos (1946-68), 3ª Edição. Tencionamos publicar na revista a tradução integral desse artigo; aqui deixamos, como simples aperitivo, as linhas introdutórias e um interessante observação final.
"Saber o que realmente se passa em Portugal em matéria de economia, tanto no terreno dos factos como no das ideias, deveria ser uma questão de primordial importãncia, quer para quantos em Espanha se dediquem à investigação sobre a sua economia como para os empresários e, sem dúvida, para quem tenta orientar a nossa política económica. É claro que as coisas mudaram muito desde aqueles tempos do século XIX em se pretendeu estabelecer, em parte por inspiração da Zollverein germânica que List promovera, uma união aduaneira ibérica. Desde 1985, tudo mudou radicalmente e por isso não é possível ignorar o que acontece e o que se publica a Oeste de Espanha.
Oliveira Salazar parece ter deixado uma funda marca em Portugal. Já se percebia nos volumes XIII e XIV, os últimos publicados, dessa excelente História de Portugal (Editorial Verbo) que está prestes a terminar Joaquim Veríssimo Serrão, sem esquecer os magníficos cinco volumes do monumental Salazar de Franco Nogueira e, especialmente, para explicar a sua política económica, o volume II, Os tempos áureos (1928-1936), Coimbra 1977."
Admira-se, a concluir, Velarde Fuertes que "para julgar a obra de Salazar a nenhum dos 24 colaboradores seus que Jaime Nogueira Pinto convocou para este livro tenha ocorrido um argumento bem fácil em sua defesa: o crescimento do PIB por habitante de 1926 a 1939 - para eliminar as consequências da II Guerra Mundial - e para comparação com Espanha o período 1926-1935, por motivos análogos."
"Aqui estão os dados - (continua Velarde): de 1926 a 1939 o PIB per capita de Portugal, segundo Angus Maddison, cresceu 23,3%; um crescimento ultrapassado pela Alemanha, com 50%, e pela Grã-Bretanha, com 26,9%; mas superior ao desenvolvimento francês, que foi de 12,8%, ao italiano, 20,3% e ao norte-americano, o,5%. Em relação a Espanha, Portugal cresce de 1926 a 1935, também em PIB p.c., 17,6% contra os 6% espanhóis."
"Saber o que realmente se passa em Portugal em matéria de economia, tanto no terreno dos factos como no das ideias, deveria ser uma questão de primordial importãncia, quer para quantos em Espanha se dediquem à investigação sobre a sua economia como para os empresários e, sem dúvida, para quem tenta orientar a nossa política económica. É claro que as coisas mudaram muito desde aqueles tempos do século XIX em se pretendeu estabelecer, em parte por inspiração da Zollverein germânica que List promovera, uma união aduaneira ibérica. Desde 1985, tudo mudou radicalmente e por isso não é possível ignorar o que acontece e o que se publica a Oeste de Espanha.
Oliveira Salazar parece ter deixado uma funda marca em Portugal. Já se percebia nos volumes XIII e XIV, os últimos publicados, dessa excelente História de Portugal (Editorial Verbo) que está prestes a terminar Joaquim Veríssimo Serrão, sem esquecer os magníficos cinco volumes do monumental Salazar de Franco Nogueira e, especialmente, para explicar a sua política económica, o volume II, Os tempos áureos (1928-1936), Coimbra 1977."
Admira-se, a concluir, Velarde Fuertes que "para julgar a obra de Salazar a nenhum dos 24 colaboradores seus que Jaime Nogueira Pinto convocou para este livro tenha ocorrido um argumento bem fácil em sua defesa: o crescimento do PIB por habitante de 1926 a 1939 - para eliminar as consequências da II Guerra Mundial - e para comparação com Espanha o período 1926-1935, por motivos análogos."
"Aqui estão os dados - (continua Velarde): de 1926 a 1939 o PIB per capita de Portugal, segundo Angus Maddison, cresceu 23,3%; um crescimento ultrapassado pela Alemanha, com 50%, e pela Grã-Bretanha, com 26,9%; mas superior ao desenvolvimento francês, que foi de 12,8%, ao italiano, 20,3% e ao norte-americano, o,5%. Em relação a Espanha, Portugal cresce de 1926 a 1935, também em PIB p.c., 17,6% contra os 6% espanhóis."
1 Comentários:
gostaria a informacao ou quero a voca ajuda, enviando
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