NO PAÍS BASCO - BILBAO
A viagem ao País Basco começou pela inevitável visita a Bilbao (Bilbo), uma cidade que, não sendo das mais belas do país vizinho, tem alguns aspectos e encanto que merecem ser retidos. De novo, o centro histórico muito bem preservado, com igrejas impressionantes (o que não é de espantar num povo conhecido pela sua Fé); a própria organização da cidade e a informação disponibilizada e, sobretudo, num primeiro contacto com a Guipúzcoa, a simpatia das suas gentes. E, claro, o Museu Guggenheim, que começa a contagiar, com o seu modernismo, diversos locais da cidade.
Sobre o Guggenheim, confesso que, embora todos o conheçamos pelas fotografias, não deixa de surpreender quando o vemos na realidade, com a sua excelente localização junto ao rio, dando todo o destaque que a sua arquitectura merece. O interior é que me desiludiu um pouco, já que, tirando a impressionante entrada, decorada com um gigantesco painel de Anselm Kiefer, não esperava o minimalismo e a crueza das escadas, dos corredores, das salas de exposição.
Quanto ao seu conteúdo, para além de uma interessante exposição do já referido pintor alemão Anselm Kiefer, denunciando a violência extrema da guerra nos seus desolados campos de batalha, pude ainda ver uma fantástica mostra da obra de Dürer. Tive, assim, o privilégio de ver "ao vivo" obras como "O Cavaleiro, a Morte e o Diabo" ou o não menos célebre rinoceronte, ou tantas outras mil vezes reproduzidas, mas que ganham outro sabor ao vê-las no original.
A partida em direcção a San Sebastián (Donostia) iniciou-se da melhor forma, através de lindíssimas paisagens campestres, marcadas sempre por um tapete verde que tudo cobre e semeadas daquelas típicas casas bascas cujas fotos vejo desde a infância.
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