ANO NOVO
Entrámos no ano novo que já desejámos cheio de bençãos e prosperidades a entes queridos e menos queridos - e assim desejamos, evidentemente, a todos quantos certamente esquecemos e a todos os que nos lêem ou passam por aqui os olhos.
Nos livros que recolhem as crónicas que André Brun se fartou de publicar nos jornais e nós nunca nos fartamos de reler, há quase sempre alguma alusiva à passagem do ano: "Ano Novo, Vida Velha", "Ano Velho, Vida Nova" são duas delas e há também um diálogo, de cujo título não me lembro, entre o Ano Novo que se prepara para entrar em cena e o provecto Ano Velho que se despede desta vida. Têm sempre um toque de melancolia no seu humor.
Tempo de promessas que não tencionamos cumprir e de grandes e pequenos desejos que quase sempre não se cumprirão - a passagem de ano não deixa de ter um travo de amargura no fundo do champagne e das forçadas alegrias da quadra. 2007 ficou para trás, começa 2008, ano bissexto. Adeus, ano velho, que nos levaste tantos amigos. Olá, Ano Novo, que mais uma vez, supersticiosamente, pela mágica (?) mudança de um algarismo, achamos que nos trará as novidades que esperamos. (Não falámos do Natal, mas essa, claro, é a grande boa notícia que todos os anos nos é lembrada enquanto a República e os bons costumes o consentirem.)
Nos livros que recolhem as crónicas que André Brun se fartou de publicar nos jornais e nós nunca nos fartamos de reler, há quase sempre alguma alusiva à passagem do ano: "Ano Novo, Vida Velha", "Ano Velho, Vida Nova" são duas delas e há também um diálogo, de cujo título não me lembro, entre o Ano Novo que se prepara para entrar em cena e o provecto Ano Velho que se despede desta vida. Têm sempre um toque de melancolia no seu humor.
Tempo de promessas que não tencionamos cumprir e de grandes e pequenos desejos que quase sempre não se cumprirão - a passagem de ano não deixa de ter um travo de amargura no fundo do champagne e das forçadas alegrias da quadra. 2007 ficou para trás, começa 2008, ano bissexto. Adeus, ano velho, que nos levaste tantos amigos. Olá, Ano Novo, que mais uma vez, supersticiosamente, pela mágica (?) mudança de um algarismo, achamos que nos trará as novidades que esperamos. (Não falámos do Natal, mas essa, claro, é a grande boa notícia que todos os anos nos é lembrada enquanto a República e os bons costumes o consentirem.)
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