QUE FITA VAI HOJE? - FOI ONTEM
As noites de sábado na RTP2: mais uma sessão nipo-americana - com Woody Allen, desta vez, do lado de lá do Atlântico, e Akira Kurosawa, outra vez, do lado de cá do Pacífico. Bullets Over Broadway (1994) é um dos raros (mas não raríssimos) filmes "de época" de Allen, desta feita "anos vinte"; mas isso é o que menos importa: a ideia - excelente - é a de um gangster que é melhor dramaturgo do que os dramaturgos e só foi pena que os autores do filme não seguissem o exemplo dos homens de teatro da história e tivessem prestado atenção aos conselhos de Cheech (Chaz Palminteri); há duas notas falsas, acho eu, que impedem Balas sobre a Broadway de ser totalmente satisfatório: primeiro, está a mais a sequência do assassinato de uma das protagonistas, que bastava ter indicado com as respectivas imagens iniciais (e era muito fácil, como compreenderá facilmente quem tenha visto o filme) e, depois, o gangster personificado por Chazz Palminteri não devia morrer; estamos numa comédia e isto é cinema, pelo amor de Deus! Não me convém agora mas hei-de transcrever de Cinema e público em Portugal umas linhas de Manuel Gama sobre o happy end (citando o Thornton Wilder de "A nossa cidade" e The Ides of March) que vêm mesmo a calhar. A seguir foi a vez de Os sete samurais (Shichinin no samurai, 1954), penso que na versão mais extensa (208 minutos, vide o Guia de Leonard Maltin): está lá tudo.
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