PARA NÃO FALAR DE CINEMA: O BISTURI DE PHILIPPE MURAY
De Le Portatif, dicionário filosófico de bolso do ensaista Philippe Muray, citando Vassili Grossman em "Tudo passa", quando "se interroga sobre se era verdadeiramente o amor, (a compaixão, etc.) que movia os revolucionários de 1917 e responde, bem entendido, que não":
"Os homens desta têmpera comportam-se como o cirurgião na sua clínica: o interesse que este manifesta aos pacientes, aos pais, às esposas, às mães, as suas brincadeiras, as suas palestras, a sua luta em favor da infância desvalida, a sua preocupação pelos operários que chegaram à idade da reforma, tudo isso não passa de conversa fiada e sem sentido. A alma deles está na faca. O que caracteriza esses homens é uma fé fanática no poder sem limites do bisturi. O bisturi é o grande teórico, o leader filosófico do século XX."
(Vouloir-guérir)
"Os homens desta têmpera comportam-se como o cirurgião na sua clínica: o interesse que este manifesta aos pacientes, aos pais, às esposas, às mães, as suas brincadeiras, as suas palestras, a sua luta em favor da infância desvalida, a sua preocupação pelos operários que chegaram à idade da reforma, tudo isso não passa de conversa fiada e sem sentido. A alma deles está na faca. O que caracteriza esses homens é uma fé fanática no poder sem limites do bisturi. O bisturi é o grande teórico, o leader filosófico do século XX."
(Vouloir-guérir)
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