Mais “Polvo”
Um SMS da Graça informou-me ontem da saída cá da Série 5 de O Polvo, a edição portuguesa da magnífica história italiana sobre a Mafia contemporânea.
"O Polvo" é uma série de qualidade, com um excelente roteiro, banda sonora nostálgica e dramática, belíssimas paisagens das ruas de Milão e Roma ao interior ou às praias da Sicília ou aos lagos da Itália do Norte.
Tem um certo niilismo, pois sabemos que os "bons" - o Inspector Catanni, representado por Michel Placido, ou a juíza Silvia Conti - têm sobre eles, sempre, a sombra da morte, para eles ou para os seus mais próximos. O "dinheiro sujo" multiplica as dependências e tentáculos do "polvo", os seus sicários e serventuários. Os tenebrosos chefes dos chefes mafiosos, como Antonio Espinosa, encarnado por Bruno Crémer, que noutras séries faz de Maigret, e que um dia encontrei num restaurante em Havana, (o Crémer, esclareço, não vá algum "controleiro" mais ignorante, achar que é o Espinosa)...
São cinco episódios. Vamos revê-los.
1 Comentários:
Na verdade, não esqueço nunca o impacte que "O Polvo" provocou no meu imaginário. Era ainda bastante jovem quando a série foi transmitida na televisão portuguesa e, rapidamente, se tornou "imperdível". Todas as minhas actividades passaram a ser "programadas" por forma a assegurar que áquela hora (sempre mais ou menos incerta, como continua a ser apanágio da programação televisiva "à portuguesa") nada mais interessava.
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