"Política Nacional"
Alguns dos nossos amigos têm-se referido ao Futuro Presente online, isto é, a este blog, elogiosamente, mas queixando-se de que tratamos pouco da "política nacional".
Vamos a entender-nos. Não se trata, pela nossa parte, de nenhum preconceito "elitista" ou snob. A política nacional interessa-nos - "tudo o que é nacional é nosso", como dizia Maurras - mas na verdade para além de haver uma proliferação de blogs a fazê-lo - e alguns bem - até que ponto aquilo que não falámos não é mais "doméstico" e fait-divers, que "política nacional".
Um exemplo: as entrevistas de Cavaco Silva e de Pedro Santana Lopes, em simultâneo, em competição de audiências, competição que parece, o segundo ganhou. O que está a calhar!
Que acrescentaram os estados de alma justificativos de um e os silêncios "de Estado" do outro? Santana Lopes fez o rol das queixas, das perseguições, das incompreensões, de que foi vítima, e apesar das quais fez uma "extraordinária" carreira política - para alguém com o seu currículo profissional e cultural - chegando a ocupar um lugar que, no século XX, foi de João Franco, Afonso Costa, Salazar, entre outros.... É obra. Cavaco Silva deu uma entrevista para dizer uma coisa que já tínhamos todos percebido: que é o "presidente de todos os portugueses" e sobretudo que não é "o presidente do PSD"; que preza mais a estabilidade e o tecnocratismo pragmático socrático, que as queixas do PSD lamentativo e cada vez mais indefinido em linha política - entre uma linha "progressista" que quer ultrapassar o PS pela esquerda em "valores", ou "desvalores "- favorecendo o aborto, os casamentos homossexuais e a liberalização das drogas - e a maioria conservadora dos (ainda) seus eleitores e militantes.
São estes folhetins e outros que não temos comentado. Ou melhor, vamos comentando, mesmo sem querer, como se vê pelo presente post.
Vamos a entender-nos. Não se trata, pela nossa parte, de nenhum preconceito "elitista" ou snob. A política nacional interessa-nos - "tudo o que é nacional é nosso", como dizia Maurras - mas na verdade para além de haver uma proliferação de blogs a fazê-lo - e alguns bem - até que ponto aquilo que não falámos não é mais "doméstico" e fait-divers, que "política nacional".
Um exemplo: as entrevistas de Cavaco Silva e de Pedro Santana Lopes, em simultâneo, em competição de audiências, competição que parece, o segundo ganhou. O que está a calhar!
Que acrescentaram os estados de alma justificativos de um e os silêncios "de Estado" do outro? Santana Lopes fez o rol das queixas, das perseguições, das incompreensões, de que foi vítima, e apesar das quais fez uma "extraordinária" carreira política - para alguém com o seu currículo profissional e cultural - chegando a ocupar um lugar que, no século XX, foi de João Franco, Afonso Costa, Salazar, entre outros.... É obra. Cavaco Silva deu uma entrevista para dizer uma coisa que já tínhamos todos percebido: que é o "presidente de todos os portugueses" e sobretudo que não é "o presidente do PSD"; que preza mais a estabilidade e o tecnocratismo pragmático socrático, que as queixas do PSD lamentativo e cada vez mais indefinido em linha política - entre uma linha "progressista" que quer ultrapassar o PS pela esquerda em "valores", ou "desvalores "- favorecendo o aborto, os casamentos homossexuais e a liberalização das drogas - e a maioria conservadora dos (ainda) seus eleitores e militantes.
São estes folhetins e outros que não temos comentado. Ou melhor, vamos comentando, mesmo sem querer, como se vê pelo presente post.
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