Direitas moles
No País dos ovos moles, da açorda e das papas de milho, era inevitável que houvesse também uma direita mole. Esta última é, contudo, muito indigesta. É-o sobretudo num momento em que, das mais variadas direcções, se vêem chegar novas propostas para o futuro da direita no nosso País. Nunca se falou tanto em direitas novas, em refundação da direita, em repensar a direita ou até em novos partidos e revistas de direita. Julgava-se que a ideia era a de unir uma série de iniciativas dispersas para se fazer algo sério. Afinal, parece que não é bem assim.
No último número da revista "Atlântico", Rui Ramos assina um lamentável artigo intitulado "Sobre direitas moles e duras", onde mais não faz do que, logo à partida, dividir ainda mais o campo ideológico de que se reclama. Fá-lo de uma forma triste, renegando uma série de autores e personalidades que deixaram uma herança de que todos nos deveríamos orgulhar. Pelo menos aqueles que se reclamam da Direita. É de lamentar a displicência e arrogância com que se refere a personagens maiores do nosso País, como António Sardinha.
A Futuro Presente não pensa assim e no nosso nº 62, a sair logo a seguir ao que presentemente se encontra na tipografia, também falaremos bastante sobre o nosso conceito de Direita. Uma direita que não é certamente a do Prof. Freitas do Amaral nem a do Dr. Rui Ramos. Uma direita que não renega o passado, sobretudo os seus maiores vultos, e que tem a humildade e seriedade intelectuais necessárias para ter uma certeza: acima de tudo, está o interesse nacional, e este não se compadece com divisões, mesquinhices e sobrancerias.
No último número da revista "Atlântico", Rui Ramos assina um lamentável artigo intitulado "Sobre direitas moles e duras", onde mais não faz do que, logo à partida, dividir ainda mais o campo ideológico de que se reclama. Fá-lo de uma forma triste, renegando uma série de autores e personalidades que deixaram uma herança de que todos nos deveríamos orgulhar. Pelo menos aqueles que se reclamam da Direita. É de lamentar a displicência e arrogância com que se refere a personagens maiores do nosso País, como António Sardinha.
A Futuro Presente não pensa assim e no nosso nº 62, a sair logo a seguir ao que presentemente se encontra na tipografia, também falaremos bastante sobre o nosso conceito de Direita. Uma direita que não é certamente a do Prof. Freitas do Amaral nem a do Dr. Rui Ramos. Uma direita que não renega o passado, sobretudo os seus maiores vultos, e que tem a humildade e seriedade intelectuais necessárias para ter uma certeza: acima de tudo, está o interesse nacional, e este não se compadece com divisões, mesquinhices e sobrancerias.
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