Buscando uma saída
Na "opinião" do Wall Street Journal, que é um bom lugar para ver e medir o barómetro da direita norte-americana no plano internacional, albergando dos "ideólogos" neo-conservadores aos realistas tradicionais republicanos, Eliot A. Cohen, ao tratar do "buraco" da situação no Iraque, vem elencar e discutir "saídas" ou soluções possíveis para a Administração Bush, às portas das eleições para a renovação de 1/3 do Congresso.
Cohen fala de alternativas à actual situação chamando-lhes Plano B. Elenca as opções assim:
Sair com o apoio da Síria e do Irão, abrindo conversas com os Alouitas em Damasco e com os Ayatollahs em Teerão, como recomenda o painel de "sábios" presidido por James Backer, cujas conclusões estarão na mesa depois de 7 de Novembro.
Lavar as mãos, sair sem cuidar do que e de quem fica para trás. É sinónimo de uma derrota vergonhosa.
Escalar, reforçando o número de tropas, como querem alguns neo-conservadores. Parece fora da possibilidade política e até logística.
Ao contrário, baixar os efectivos actuais da força para 1/3, retirar para posições recuadas e ocupar-se essencialmente da formação da Polícia e do Exército iraquianos.
Deixar acontecer, embora acompanhando de perto, a fragmentação do país, possivelmente em três Estados.
Aceitando a realidade da divisão inextricável da classe política iraquiana - entre sunitas, shiitas - e kurdos (que entretanto têm uma base territorial homogénea e etnicamente pura) deixar os militares - os generais a sair do novo exército - tomarem progressivamente o poder, o que significa voltar ao ponto de partida da ascensão de Sadam Hussein.
Esta solução é a preferida pelo articulista mas vai contra a corrente neo-conservadora e, se comparada, contra todas as justificações apresentadas até hoje para a permanência americana no Iraque. Daí a relutância em aplicá-la.
As eleições, entretanto, darão um sinal. Aliás é com os olhos nelas que as guerrilhas do Iraque intensificaram os atentados contra as tropas americanas e os civis, actuando como o Vietcong no Vietname do Sul, na ofensiva de Tet. Jogar o terror no ciclo eleitoral do inimigo. É uma velha táctica revolucionária.
Vai resultar?
Cohen fala de alternativas à actual situação chamando-lhes Plano B. Elenca as opções assim:
Sair com o apoio da Síria e do Irão, abrindo conversas com os Alouitas em Damasco e com os Ayatollahs em Teerão, como recomenda o painel de "sábios" presidido por James Backer, cujas conclusões estarão na mesa depois de 7 de Novembro.
Lavar as mãos, sair sem cuidar do que e de quem fica para trás. É sinónimo de uma derrota vergonhosa.
Escalar, reforçando o número de tropas, como querem alguns neo-conservadores. Parece fora da possibilidade política e até logística.
Ao contrário, baixar os efectivos actuais da força para 1/3, retirar para posições recuadas e ocupar-se essencialmente da formação da Polícia e do Exército iraquianos.
Deixar acontecer, embora acompanhando de perto, a fragmentação do país, possivelmente em três Estados.
Aceitando a realidade da divisão inextricável da classe política iraquiana - entre sunitas, shiitas - e kurdos (que entretanto têm uma base territorial homogénea e etnicamente pura) deixar os militares - os generais a sair do novo exército - tomarem progressivamente o poder, o que significa voltar ao ponto de partida da ascensão de Sadam Hussein.
Esta solução é a preferida pelo articulista mas vai contra a corrente neo-conservadora e, se comparada, contra todas as justificações apresentadas até hoje para a permanência americana no Iraque. Daí a relutância em aplicá-la.
As eleições, entretanto, darão um sinal. Aliás é com os olhos nelas que as guerrilhas do Iraque intensificaram os atentados contra as tropas americanas e os civis, actuando como o Vietcong no Vietname do Sul, na ofensiva de Tet. Jogar o terror no ciclo eleitoral do inimigo. É uma velha táctica revolucionária.
Vai resultar?
8 Comentários:
o nosso Jaime continua a falar sozinho
O Jaime é hoje uma das maiores autoridades em África,um dos maiores peritos em Angla e Moçambique,matérias em que se tornou um dos maiores peritos ao longo dos últimos trinta anos.
Só os ignorantões não lêem o Jaime
Em angola e moçambique, o Jaime é das personalidades mais escutadas e bem pagas.
Pode dizer-se que o Jaime ganhou uma fortuna com todo o mérito e portuguesismo.
Por isso ainda mais se lamenta que o Jaime continue po cá a falar sozinho.
Só os invejosos da sua erudição,vasta cultura e já respeitável e merecida fortuna.
Resumindo:o Jaiminho é o maior.Pena ser pouco lido.
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