Le Magazine Littéraire: ainda mais antigo que o Futuro Presente
Le Magazine Littéraire comemorou este mês com um número especial o seu quadragésimo aniversário: o primeiro número foi publicado em 1966. Neste número especial dos quarenta anos o tema - como seria de esperar - é "Quarenta anos de literatura" - e é constituído quase inteiramente por uma recapitulação - ano a ano - dos "maiores livros contados pelos seus autores", que vão de Jorge Luis Borges a Jean Echenoz, passando quase sempre pelo óbvio, e até pelo insignificante (Toni Morrison, Tabucchi...) mas literariamente correcto, Montherlant, Sagan, Garcia Márquez, Aragon, Semprun, Mailer, Paul Auster, etc. Note-se, em todo o caso, a presença, de J. G. Ballard, Ray Bradbury (o Louis Amstrong de ficção científica, como dizia Kingsley Amis: "é o nome que toda a gente que não percebe nada do assunto conhece"), Simenon ou Anthony Burgess. Segundo nos informa o actual "Director da Redacção", Jean-Louis Hue, "é a revista literária mensal que mais se vende em quiosques em França", um título de glória um tanto ambíguo. Diz também Hue que se vende cada vez mais no estrangeiro (inclundo os Estados Unidos). Tirando os países francófonos, as capitais estrangeiras onde mais se vende são - tachim! - Lisboa, Tunes, Roma e Nova Iorque. Vem a calhar para assunto do nosso número "literário" (provavelmente vai ser afinal o 64), em que falaremos também de algumas outras revistas literárias de nossa maior ou menor devoção.
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