sábado, agosto 08, 2009

QUE FITA VAI HOJE? - HITCHCOCK

Já não chego a tempo de me anticipar ao começo de Intriga internacional (North by Northwest, 1959), um entretenimento que não deixa de nos entreter - e um bocadinho mais do que isso... - sem uma ruga, passados 50 anos sobre a sua estreia. Era às 22.40 na RTP2. Mas ainda se pode ver um bom bocado - e a seguir a RTP2 passa outro filme do "mestre do suspense", à 1.00, Dial M for murder (Chamada para a morte, 1954) - também de ver e rever, com Grace Kelly e um excelente Ray Milland, e comparar com a versão recente (A Perfect Murder, Um crime perfeito, 1998, Gwineth Paltrow, Michael Douglas, Viggo Mortensen, dirigidos por Andrew Davis, sempre competente mas não num dos seus melhores dias). No Hollywood, se tivesse acordado mais cedo, podia ter recomendado a quem se quisesse aborrecer com elegância o De olhos bem fechados (Eyes Wide Shut, 1999), despedida de Stanley Kubrick. Mas ainda posso lembrar que a seguir, no mesmo canal, só às 00.10 (a despedida de SK é uma longa despedida) o Ocean's Eleven de Steven Soderbergh, Façam as vossas apostas, 2001 - que eu acho divertido - não é o caso de toda a gente - e não menos "elegante".

sexta-feira, agosto 07, 2009

QUE FITA VAI HOJE? - TCM OUTRA VEZ

Mais uma noite TCM: às 20.00, o Mogambo (1953) de John Ford, às 21.55, A conspiração do silêncio (Bad Day at Black Rock, 1955) de John Sturges - quem ainda não viu não deve perder - e por fim, às 23.15, uma das comédias mais perfeitas de Blake Edwards, mas vista e revista (sem trocadilho), Victor, Victoria (1982), que até torna momentaneamente suportável a Julie Andrews. No Hollywood, às 21.30, uma curiosidade: a produção de Steven Spielberg Young Sherlock Holmes (O enigma da pirâmide, 1985), dirigida por Barry Levinson. Para me tentar redimir de preguiçosamente não ter avisado ninguém que o Júlio César de Shakespeare e Joseph Mankiewickz passava uma destas madrugadas, um dia destes ponho aqui o "discurso de Marco António" de Manuel Maria Múrias que publicámos no Bandarra em 1974 ilustrado com uma fotografia de Marlon Brando no papel e com o discurso que inspirou essa memorável prosa.