Carl Schmitt morreu há duas décadas (1985). Ao longo da sua história, a Futuro Presente deu sempre grande atenção a este pensador que era, afinal, o último grande representante da escola realista europeia, na linha de Maquiavel, Hobbes e Max Weber. Assim, é natural que, nos números ainda referentes a 2005, tenhamos dado uma atenção particular à sua obra. Na última revista publicada, Jaime Nogueira Pinto escreveu sobre
Carl Schmitt. Ontem, hoje e amanhã e, no próximo número, publicaremos um artigo de Teodoro Klitsche de la Grange intitulado
Notas actuais sobre a Teoria do "Partisan".Contudo, e neste momento em que se fala cada vez mais sobre Carl Schmitt, lembra-se aqui a importante obra de Nuno Rogeiro, um dos fundadores da Futuro Presente,
O Inimigo Público. Carl Schmitt, bin Laden e o Terrorismo Pós-Moderno, sobre a qual, inexplicavelmente, nunca foi feita qualquer recensão na nossa revista.